Segundo os dados mais recentes divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a pandemia não afetou o mercado imobiliário brasileiro, que foi capaz de reagir rapidamente ao impacto da crise e está registrando ótimos resultados nos últimos meses.
Mas quais os motivos que justificam esse cenário positivo do setor, que tem visto a procura por financiamentos e compra de imóveis crescer cada vez mais? Continue acompanhando o texto e descubra!
Alta nas vendas e nos lançamentos
A crise causada pelo novo coronavírus trouxe mudanças e prejuízos para muitos setores da economia, e muitos continuam tentando se recuperar mesmo com o avanço da vacinação em todo o país. O mercado de imóveis, no entanto, conseguiu prosperar apesar de ter sentido o impacto do início da pandemia.
De acordo com o Indicador de Vendas da Abrainc e da Fipe, em 2020 o mercado imobiliário registrou recorde anual no lançamento de unidades comercializadas. As vendas cresceram 26,1% e os lançamentos 1,1%, os maiores resultados desde 2014.
É difícil fazer previsões de longo prazo num contexto ainda de pandemia, mas em 2021 os resultados continuam expressivos mesmo com o aumento nos preços do material de construção e mão de obra. O que se vê é que esses custos têm sido repassados sem causar prejuízo à demanda. A expectativa, no entanto, é de que a melhora gradual da economia como um todo ajude o mercado imobiliário a prosperar ainda mais.
Por que a pandemia não afetou o mercado imobiliário: 3 motivos
Mas, afinal, se o material de construção e a mão de obra estão mais caros, por que a pandemia não afetou o mercado imobiliário a ponto de resultar em prejuízos econômicos?
Temos três respostas para isso:
1 – Taxa Selic em baixa
A Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), é uma taxa básica de juros definida periodicamente pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central). Em 2020 chegou à média histórica de 2% ao ano e assim permaneceu até janeiro de 2021. Hoje seu índice está em 4,25%, o que ainda é considerado baixo. Mas o que isso significa para o mercado imobiliário?
Os juros de financiamento estão mais em conta e o valor dos imóveis mais baixos. Assim, consumidores com certa estabilidade financeira podem comprar com mais facilidade, pois as taxas mensais e valores de entrada estão mais acessíveis.
2 – Visitação individualizada e tour on-line
O mercado imobiliário talvez seja um dos setores com menor presença digital, mas a pandemia deu um impulso nessa direção. Como o distanciamento social foi incentivado como medida de prevenção ao coronavírus, as imobiliárias e construtoras tiveram que inovar para continuar suas atividades.
Os potenciais compradores podem agendar visitas individualizadas ou conhecer o imóvel através de um tour virtual. Essa estratégia, aliás, tem contribuído muito na divulgação dos empreendimentos.
3 – Interesse por novos tipos de imóveis
A demanda por imóveis mais espaçosos, com cômodos bem divididos e em condomínios com ampla oferta de áreas de lazer, cresceu muito. Esse é um claro reflexo da pandemia, que transformou a rotina de trabalho de muitas pessoas.
Uma parte da população começou a praticar a modalidade home office e percebeu que seus lares não eram adequados para uma vida predominantemente dentro de casa. Dessa forma, vemos uma migração de moradores de, principalmente, apartamentos pequenos para imóveis mais amplos, onde seja possível trabalhar, desfrutar de horas de lazer e aproveitar a família com mais conforto e comodidade.
A hora de investir no mercado imobiliário é agora. Conheça os empreendimentos da Ferreira Antunes e invista em quem tem mais de 20 anos de experiência e credibilidade.